Governo de São Paulo critica aglomeração no Aeroporto de Guarulhos

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Uma grande aglomeração formada no check-in da GOL Linhas Aéreas no Aeroporto de Guarulhos gerou indignação por parte do Coordenador Executivo do Centro de Contingência da Covid-19.

João Gabbardo é o responsável por coordenar as ações do governo do estado de São Paulo contra a Pandemia do Coronavírus, como mudança de status nas regiões do estado e restrições sociais.

“Não tem como explicar como a administração do aeroporto tenha deixado ocorrer o que aconteceu ontem (21) no Aeroporto de Guarulhos, é inadmissível que as empresas aéreas, que foram as maiores prejudicadas neste processo, não tenham um planejamento e um cuidado com o atendimento das pessoas que vão lá fazer check-in”, afirmou João, durante entrevista-coletiva do governo estadual sobre o Coronavírus na terça-feira, 22.

A aglomeração teve outro motivo

Apesar de o vídeo acima, ao qual João se refere, mostrar claramente uma aglomeração no Check-In B do Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde fica o atendimento da GOL Linhas Aéreas, a imagem não é do dia anterior (21), e sim do domingo, dia 20.

Mas o ponto mais importante: a aglomeração não aconteceu por consequência de a empresa aérea ou o aeroporto não terem se planejado corretamente para o pico de demanda do final de ano, e sim por impactos da meteorologia no dia anterior.

Como falamos aqui, na noite do dia 19 de dezembro, condições climáticas adversas impactaram seriamente o Aeroporto de Guarulhos, que ficou com operações limitadas por horas. Com isso, aeronaves ficaram por longos períodos esperando para as partidas e os desembarques, segundo o relato de uma escritora que tinha parentes a bordo.

A consequência veio horas depois, já no dia 20, num efeito dominó de aeroporto fechado e voos cancelados e desviados, gerando um verdadeiro caos, algo nada novo na aviação, principalmente nacional.

Por causa do excesso de passageiros de voos cancelados e atrasados, o saguão do check-in B ficou lotado, criando a perigosa aglomeração. O fato já não foi repetido nos dias subsequentes, mesmo sendo cada vez mais próximos das viagens do feriado natalino.

Portanto, João Gabbardo não está completamente correto ao afirmar que foi uma total falta de planejamento, já que ocorrências como essas são raras.

Enquanto a aviação foi criticada por um caso excepcional, por outro lado, ônibus e trens seguem lotados, mesmo com menos pessoas circulando nas ruas, representando um perigo rotineiro já que são espaços menores do que as áreas de um aeroporto.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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