Um helicóptero militar sul-coreano foi destruído pelo fogo após ser atingido por um drone, informou o The Korea Herald na segunda-feira (17).
Segundo o Comando de Operações Terrestres do Exército da Coreia do Sul, o incidente ocorreu por volta das 13h em um campo de aviação militar em Yangju, na província de Gyeonggi.
Durante o pouso, um drone militar colidiu com um helicóptero KUH-1 Surion que estava estacionado, provocando um incêndio. O fogo foi controlado em aproximadamente 20 minutos, e felizmente, ninguém ficou ferido.
As autoridades militares investigam as causas do acidente e a extensão dos danos, mas já descartaram qualquer interferência externa, como ataques cibernéticos da Coreia do Norte, conforme noticiou o Aviacionline.
O helicóptero KUH-1 Surion, avaliado em 18,5 bilhões de wons (cerca de US$ 14 milhões), e o drone Heron, um veículo aéreo não tripulado de reconhecimento fabricado em Israel, foram completamente destruídos pelas chamas.
O Heron, que mede 8,5 metros de comprimento e tem envergadura de 16,6 metros, é um drone de média altitude capaz de operar a até 10 quilômetros de altura. O modelo foi incorporado pelos militares sul-coreanos em 2013, com custo de 3 bilhões de wons (US$ 2 milhões) por unidade.
Com base no local do incidente, acredita-se que a unidade envolvida seja o 209º Batalhão de Aviação, parte do 11º Grupo de Aviação do Primeiro Corpo, criado em 2018. Inicialmente, essa unidade operava apenas helicópteros KUH-1, mas, desde então, expandiu suas atividades para incluir drones.
Este não é o primeiro incidente envolvendo o drone Heron. Ocorrências semelhantes foram registradas em 2018 e 2024, embora, assim como no caso atual, a hipótese de interferência externa tenha sido descartada.
Até o momento, os militares sul-coreanos não informaram quem estava operando o drone no momento da colisão. Atualmente, oficiais, suboficiais e praças estão autorizados a pilotar veículos aéreos não tripulados.
O acidente ocorreu apenas 11 dias depois de outro incidente envolvendo a Força Aérea sul-coreana, quando dois caças KF-16 lançaram bombas acidentalmente em uma área civil durante o exercício Freedom Shield, realizado em parceria com os Estados Unidos. O erro deixou 29 feridos, e os pilotos envolvidos foram indiciados por negligência profissional.
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