O início de 2020 foi marcado por uma tragédia aeronáutica que até hoje permanece sem solução definitiva.
Naquele fatídico dia 8 de janeiro de 2020, o voo PS-752 da Ukraine International Airlines acabava de decolar de Teerã para Kiev e, poucos minutos, foi derrubado por um sistema antiaéreo militar. De início, o governo do Irã negou sua própria incompetência mas depois assumiu o assassinato dos 176 passageiros a bordo, alegando “confusão nos procedimentos” e possível alarme falso de uma aeronave inimiga.
Dentre as 176 vítimas, estavam 55 cidadãos canadenses e 30 estrangeiros que residiam no país, fazendo com que o Canadá tomasse frente na coalisão internacional para punir os responsáveis pelo disparo do míssil.
“Três anos atrás o voo PS752 foi derrubado pelo regime iraniano. O Canadá perdeu várias pessoas especiais naquele dia, são mães, pais, filhos, filhas, educadores, estudantes, pessoas que eram amadas. Nada consegue tirar a dor de perder a pessoa que amamos, mas o governo do Canadá irá continuar aqui para as famílias das vítimas na busca implacável pela justiça e responsabilidade do Irã. Hoje lamentamos a morte deles com vocês e iremos lembrá-los para sempre”, afirmou o Primeiro Ministro do Canadá, Justin Trudeau, em nota oficial.
O Irã afirmou que identificou os responsáveis e os puniu, mas sem dar detalhes e nomes, deixando a entender que poderiam ser apenas bodes expiatórios e que outro incidente deste pode ocorrer no futuro, já que o governo persa não detalhou quais atitudes tomou para evitar falhar catastróficas no futuro.