Era janeiro de 2017, o Boeing 767 da LATAM acabava de chegar no hangar da companhia para manutenção quando algo foi detectado: um projétil na asa.
A notícia saiu dias depois, em 18 de janeiro de 2017, com o vazamento de um relatório (não se sabe ainda se interno da LATAM, ou da ANAC, ou outra agência do governo), mostrando a asa esquerda do jato com o projétil alojado.
Na época, o último voo da aeronave de matrícula PT-MSY tinha sido para Barcelona, mas anteriormente voou para o Rio de Janeiro durante a noite.
Tudo indica que o Boeing 767 foi atingido quando pousava no RioGaleão. O projétil 7.62x39mm, que é utilizado em fuzis como o russo Ak-47/Akm e o Type 56 chinês, ficou alojado na parte dianteira (bordo de ataque) da asa.
Durante as inspeções pré-voo diárias feitas pela tripulação e mecânicos, devido à balística do 7.62 russo que tende a atravessar objetos e não se expandir, não houve danos significativos, passando desapercebida a presença do projétil.
Também por ser pequeno e não ter afetado nenhum sistema, o avião realizou voos com a munição alocada na asa, sem maiores problemas, como vemos no vídeo abaixo do avião chegando para manutenção em São Carlos, onde o projétil foi detectado:
Não era a primeira vez em avião era atingido no Rio. Meses antes, um Cessna foi atingido quando sobrevoava a zona oeste da cidade.
