No começo da noite deste domingo, 14 de agosto, o Corpo de Bombeiros foi chamado para atender a uma ocorrência na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, entre os postos 3 e 4. O chamado de socorro dava conta da queda de um helicóptero no mar.
Os Bombeiros confirmaram ao site g1 que realizaram as buscas, mas uma informação posterior revelou que a varredura não encontrou nenhum indício de acidente e que o chamado se tratava, na verdade, de um trote.
Os Corpos de Bombeiros, Polícias e Serviços de Resgate em todo o país sofrem com taxas de trote que variam de 5% a mais de 10% de todas as ligações que recebem. Tais “brincadeiras” atrapalham a atuação das corporações, que dedicam pessoal e recursos para atender a falsas ocorrências, em detrimento de prestar socorro a outros casos reais.
Em São Paulo, por exemplo, o governo pretende instituir uma multa de cerca de R$ 2.150 para quem passar trote. Os valores arrecadados serão destinados ao Fundo de Incentivo à Segurança Pública (Fisp). Será considerado trote acionar o Copom ou Cobom de modo indevido, ilícito, desnecessário, ou que possa acarretar perturbação, suspensão ou atraso na prestação de serviço público. A multa deverá ser paga em 30 dias, caso não aconteça o débito será inscrito em dívida ativa e Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais (Cadin Estadual).
