Um suposto Air Marshal (agente armado de segurança de voo) sacou sua arma para um grupo de passageiros depois que eles supostamente tentaram entrar na cabine de comando para “falar com o piloto”. O vídeo apareceu apenas agora na internet, mas o incidente teria ocorrido há vários meses. As circunstâncias do que aconteceu ainda não foram divulgadas.
O que se sabe até o momento é que a briga aconteceu a bordo de um avião operado pela Jordan Aviation, isso porque a própria empresa se manifestou no Twitter, informando que o caso ocorreu “há vários meses”. Além disso, é conhecido que a maioria das companhias aéreas jordanianas tem um oficial armado em serviços internacionais. Tal prática também é comum em voos aleatórios de empresas aéreas dos EUA desde o 11 de setembro e em empresas de Israel.
Un Marshall de la #Royalairjordanian protège le cockpit en pleine dispute avec des Nigérians…😳
— GINIE SGY ✈️ (@GINIEJET11) June 16, 2022
Je me demande bien quelles sont les circonstances pour en venir à sortir une arme en cabine ..🤔
.
.
.#aviation #aviationdaily #aviationphotography
Vidéo de Aviaconvenezolana (IG) pic.twitter.com/UFN45ctIO2
Na Jordânia, prática de manter homens armados a bordo teve como origem os sequestros impetrados pela Frente Popular para a Libertação da Palestina, que na década de 1970 fez cativas tripulações e passageiros de cinco aeronaves pertencentes às extintas Pan Am, TWA, Swissair e BOAC.
De acordo com relatos, no caso do vídeo acima, o avião foi forçado a desviar de seu destino pretendido na Nigéria, pousando em uma cidade diferente. Os passageiros a bordo da aeronave queriam falar com o comandante por algum motivo não esclarecido, mas foram impedidos.
“Os passageiros tentaram chegar ao cockpit para falar com o comandante do voo, o que é proibido por lei, mas os seguranças da Unidade de Segurança e Proteção que acompanhavam o voo o impediram de chegar ao cockpit”, continuou o comunicado da Jordan Aviation. A companhia aérea ainda ameaçou processar quem espalhar rumores falsos sobre o incidente.