Homem usa carta de ‘viagem essencial’ falsa para viajar até a praia

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Um homem levou uma multa de nada menos do que €500 depois de tentar passar umas férias no popular destino de Tenerife, nas Ilhas Canárias espanholas, usando uma carta falsa de “viagem essencial” de seu empregador, na tentativa de escapar das atuais restrições de viagem da Irlanda. Ele foi flagrado por policiais da força policial irlandesa, a Garda, que realizavam verificações no aeroporto e se deu mal.

Em sua batalha contra o coronavírus, a Irlanda impôs duras restrições de Nível Cinco, o que significa que as pessoas devem ficar em casa, a menos que saiam para uma atividade essencial, como trabalhar ou fazer compras. Sair de casa para fazer exercícios é limitado a um raio de 5 km.

Todas as viagens internacionais não essenciais são proibidas, mas as pessoas ainda podem embarcar em um avião se tiverem uma “justificativa razoável”, que inclui viajar para trabalhos essenciais.

Na conta oficial do Twitter da Garda, policiais publicaram uma foto da carta falsa (veja abaixo) que um viajante tentou usar para um voo para Tenerife pela companhia Ryanair.

Dizia o texto: “Esta carta é para certificar que… [nome ocultado]… é um provedor de sistemas de segurança eletrônica, que é um serviço essencial na Europa e coberto pelo parecer do governo irlandês de 24 de janeiro”.

Depois disso, a carta passou a explicar que o viajante deveria prestar um “serviço indispensável” no hotel nas Canárias onde pretendia ficar. Para tornar o golpe mais verossímil, ele foi impresso em papel timbrado oficial e até forneceu um contato para verificar sua autenticidade.

No entanto, a Garda não se convenceu e foi checar. Foi então que o plano do homem falhou, pois os policiais identificaram que, na verdade, ele não estava saindo para prestar um serviço, mas para viajar de férias. Diante do inevitável, o homem confessou a fraude e recebeu uma multa de €500 por violação das restrições de mobilidade. Ficou barato.