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IATA faz dura crítica ao aumento da taxa cobrada dos voos no espaço aéreo do Atlântico Norte

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA – International Air Transport Association) publicou nessa terça-feira, 29 de novembro, um comunicado fazendo duras críticas a duas empresas responsáveis pelo controle de tráfego aéreo do Atlântico Norte.

A Associação informa que pediu aos provedores de serviços de navegação aérea (ANSP) dinamarquês e islandês que revoguem os aumentos planejados nas taxas de tráfego aéreo, que entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2023.

Segundo a IATA, as taxas pagas pelas companhias aéreas para cruzar o espaço aéreo administrado por esses dois ANSPs nas rotas do Atlântico Norte aumentarão até 30% em média.

O aumento foi anunciado unilateralmente pelos dois ANSPs, sem qualquer consulta, contribuição ou justificativa do usuário. Em resposta, a IATA escreveu à Autoridade Dinamarquesa de Transporte, Construção e Habitação e para a Isavia ANS, pedindo que os planos sejam descartados.

“Esta é uma tomada de dinheiro por dois fornecedores monopolistas sem justificativa. Deve ser interrompido. Por que as companhias aéreas deveriam pagar um preço mais alto por um serviço de um fornecedor monopolista que não mudou e sem nada que justifique o custo mais alto? Em vez de aumentar as cobranças, os provedores devem procurar obter eficiências que mantenham os custos sob controle. E se as eficiências não puderem ser encontradas, é hora de esses fornecedores consultarem seus clientes para revisar as propostas. A abordagem unilateral adotada é totalmente inaceitável”, disse Peter Cerda, vice-presidente regional da IATA para as Américas.

Um processo de consulta transparente, conduzido de acordo com as diretrizes da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO – International Civil Aviation Organization), é uma prática internacional bem estabelecida. Como parte deste exercício, informações detalhadas sobre os aumentos propostos, incluindo diferenças na estrutura de custos, dados de tráfego dos últimos cinco anos e a previsão de tráfego para 2023, precisam ser disponibilizadas às companhias aéreas.

Informações da IATA

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