Nas últimas semanas, surgiram evidências sobre o avanço das tecnologias militares chinesas, especificamente no desenvolvimento dos Veículos Aéreos Não Tripulados de Combate (UCAV) do modelo GJ-11, também conhecido como “Sharp Sword”.
Como relatou o The War Zone, imagens de satélite obtidas pela Planet Labs revelaram que esses drones de combate, caracterizados pelo design furtivo em formato de asa voadora, estão sendo testados em alta frequência na base aérea de Malan, situada na província de Xinjiang, oeste da China.
Ao longo dos últimos anos, o GJ-11 tem sido uma peça central na inovação militar da China, delineando uma visão clara para as operações navais futuras e estratégias de combate. Em contraste, os Estados Unidos parecem ter abandonado, ao menos publicamente, projetos semelhantes, o que levanta questões sobre a competitividade entre as duas potências militares.
Os testes do GJ-11 não apenas refletem um aumento na capacidade operacional desses drones, mas também mostram a intenção da China de integrá-los com aviões tripulados, como os caças stealth J-20. Com imagens recentes mostrando dois GJ-11 em ação, a expectativa é de que a plataforma seja capaz de realizar missões não apenas de ataque, mas também de reconhecimento e guerra eletrônica.
A evolução do GJ-11, que inclui capacidade de carregar munições em compartimentos internos e realizar atividades de ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento), destaca o compromisso da China em expandir suas operações aéreas, principalmente no contexto do Exército de Libertação Popular (PLA).
O foco em tecnologias de combate não tripulado é evidente, com planejamentos que envolvem futuras operações a partir de porta-aviões e navios de assalto anfíbios de grande porte.
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