Em mais um capítulo da história da Itapemirim Transportes Aéreos e na sua busca por investidores capazes de tirar a empresa do atoleiro, o jornal O Globo diz que fundos de private equity estrangeiros estão interessados na empresa. Os grupos estariam, na verdade, mais interessados na certificação da empresa e teriam dito que poderiam assumir as dívidas, com a condição de que Sidnei Piva saia da gestão.
De acordo com informações de O Globo, existem conversas já avançadas com dois fundos, mas nenhum martelo foi batido até o momento. Segundo os jornalistas que assinam a matéria, o fundo, além de assumir as dívidas, iria montar um plano para deixar as operações mais enxutas, diferentes das ideias utópicas de Piva.
Parte das ideias seriam a diminuição de algumas rotas e destinos, que eram operados até o ano passado, e com um número de aeronaves menor, que poderia aumentar gradativamente, em linha com o crescimento do negócio. Outro ponto aventado seria a mudança do nome da empresa.
Conforme acompanhamos aqui no AEROIN, desde os primórdios da nova companhia, Piva sonhava alto e tinha planos de operar 50 aviões neste ano, além da expansão das rotas que incluíam até voos internacionais.
No entanto, o que se viu foi a companhia suspendendo suas operações com poucas aeronaves, dívidas crescentes com fornecedores e funcionários e aviões indo embora do país. Em entrevistas, Piva falava sobre uma volta até meados de fevereiro, mas o que se vê até agora não indica que esse plano se concretizará com a estrutura atual da empresa.
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