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Israel está fechado e a crise da empresa aérea El Al só aumenta

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A companhia aérea israelense El Al informou, na terça-feira (26), que vai prorrogar a licença de quase 5.000 funcionários pelo menos até o final de fevereiro. A decisão acompanha as medidas de restrições à aviação impostas pelo governo do país para conter a disseminação da COVID-19.

De acordo com o FlightGlobal, o anúncio foi feito logo após a entrada em vigor de novas limitações dos voos em Israel. Com isso, a empresa decidiu manter o afastamento não remunerado de 4.684 funcionários, iniciado em março de 2020. A El Al suspendeu quase todos os voos em junho do ano passado e sofre com a paralisação quase total da aviação nacional por causa das medidas de combate a pandemia.

No fim de janeiro, o país aprofundou ainda mais as restrições aéreas. Desde o dia 25, está proibida operação de qualquer aeronave de passageiros de origem ou destino internacional em aeroportos israelenses. A regra também se aplica aos voos de aeronaves privadas, mas excetua cargueiros e aeronaves em serviço médico ou em missão contra emergências.

A El Al passou a ser gerida por uma nova diretoria no início de janeiro, após mudança na gestão geral em setembro. O novo presidente-executivo, Avigal Soreq, tomou posse no dia 22 de janeiro, no lugar de Gonen Usishkin. Entre as prioridades, está o enfrentamento da crise financeira pela qual passa a companhia. A empresa precisa de financiamento privado urgente, já que não conseguiu garantir um empréstimo pelo Estado como parte do pacote de resgate financeiro do ano passado.

Segundo a imprensa israelense, a companhia negocia um aporte financeiro de dois grandes bancos do país, o Bank Leumi e o Israel Discount Bank. Oficialmente, a El Al informa que não está fechado nenhum acordo de empréstimo e que negocia com diversas empresas financeiras.

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