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Janones pede afastamento dos policiais que abordaram deputado que já estava dentro do avião

O Deputado Federal André Janones acusou a Polícia Federal de racismo por ter abordado um deputado a bordo de um avião.

Imagem: Divulgação e DepositPhotos / Edição: AEROIN

Como mostrado na quarta-feira, a polêmica envolve o Deputado Estadual Renato Freitas (PT-PR), que foi abordado pela Polícia Federal após ter supostamente se evadido da inspeção aleatória de segurança, alegando pressa para o embarque, conforme foi colocado na Ata de Segurança Aeroportuária, feita pelos APACs – Agentes de Proteção da Aviação Civil.

Após seguir até o voo, a abordagem foi realizada dentro do avião da Azul, que estava passando pelo procedimento de embarque para Foz do Iguaçu. Renato teve solicitada sua saída da aeronave, pela tripulação e Polícia Federal, e a inspeção foi realizada por um APAC do aeroporto.

Diante disso, Renato acusou a Polícia Federal de racismo, ao justificar que foi o único passageiro do voo a passar por aquilo, e depois, o Deputado Federal André Janones (Avante-MG), que é formado em Direito, afirmou em seu Twitter: “Não existe ‘inspeção aleatória’ dentro de aeronaves, mas tão somente na zona de embarque. Já a bordo, somente suspeitos podem ser revistados. Isso aqui tem nome: RACISMO, e é CRIME!”.

Janones, que é da base federal aliada do PT, mesmo partido de Renato, pediu o afastamento imediato dos policiais e uma apuração do caso.

A inspeção aleatória é prevista nos regulamentos da ANAC e através de decretos. Apesar de a situação de evasão não ser prevista nos textos atuais, quando esse tipo de atitude ocorre, a inspeção costuma ser feita com auxílio da Polícia Federal, que tem jurisdição nas áreas controladas de aeroportos brasileiros, como foi observado neste caso com Renato.

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