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Jato A320 de companhia aérea do Haiti visitará o Brasil nessa semana

Foto Sunrise Airways

Depois de ter uma operação pontual autorizada no final de janeiro, a companhia aérea haitiana Sunrise Airways volta a pedir voos ao Brasil. A aprovação para os serviços foi dada ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e passou a constar da base de voos aprovados.

Dados do voo

Atualização: o voo teve as datas alteradas, de forma que nos parágrafos a seguir os dias 5 e 6 de fevereiro passam a ser 10 e 11 de fevereiro. Os horários permanecem os mesmos.

A operação também ocorrerá de maneira pontual, ainda nessa semana, na rota Port-au-Prince – Manaus – Campinas. Segundo o pedido na ANAC, o voo KSZ-400 deve ocorrer no dia 5, com pouso primeiro e Manaus às 16h locais. A partida de Manaus acontece às 17h para pousar em Campinas às 21h15.

O retorno (voo KSZ-401) acontece no dia 6 de fevereiro, decolando de Viracopos às 10h15, chegando em Manaus às 13h e, finalmente, partindo para o Haiti às 15h locais.

Operará na rota o único Airbus A320 da empresa, que tem matrícula 9H-VDO e capacidade para 180 passageiros (segundo pedido na ANAC).

O por quê dos voos

Em dezembro, conversamos com representantes da NTC Viagens, uma das empresas envolvidas nos voos daquela época, que nos comentaram que as operações tinham por objetivo“ajudar passageiros que estão com Visto Humanitário e de Reunião Familiar a vir para o Brasil e alguns Haitianos que estão no Brasil que precisam ir ao Haiti”.

Segundo James Derson Charles, presidente da Associação de Integração Social (AINTESO), o objetivo é organizar mensalmente viagens aéreas para o Haiti a fim de facilitar os fluxos migratórios entre os países, visto que frequentemente os voos comerciais são cancelados. O fretamento de aviões também contribui para que dezenas de crianças, que estão há meses sem ver os pais, consigam reunir-se com as suas famílias.

Diferentemente de outros voos comerciais, a AINTESO acompanha crianças e adolescentes durante a viagem, garantindo reunião de famílias que não têm dinheiro para pagar acompanhantes para os filhos menores de idade. Os voos são pagos exclusivamente por passageiros haitianos, sem contar com subsídios de governos, ONGs ou empresas.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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