Dois jatos clássicos da frota da Força Aérea Brasileira (FAB) ganharam sua versão em miniatura e poderão entrar para a coleção de qualquer pessoa.
O Boeing 707 jocosamente chamado de “Sucatão” (KC-137) e o Boeing 737-200 apelidado de “Breguinha” (VC-96) foram dois dos aviões emblemáticos da FAB na década de 1990, uma das eras em que a força contava com uma grande variedade de equipamentos. Ambos os Boeings eram utilizados para transporte, sendo que o “Breguinha” o primeiro jato presidencial do Brasil.
Utilizado desde 1976 por Ernesto Geisel até 2010 já com Luís Inácio Lula da Silva, o 737-200 foi substituído pelo Airbus A319ACJ, que está em serviço até hoje. O seu apelido de “Breguinha” se deu pela novela “Brega e Chique” que coincidiu com a chegada do 737-300, um modelo mais moderno, às companhias brasileiras.
Naturalmente, as pessoas apelidaram o 737-200 de “Breguinha” e o 737-300 de “Chique”, mas o apelido não pegou nesse último. O seu motor Pratt & Whitney JT8D prateado também era um símbolo inconfundível do VC-96.
Já com o Boeing 707 “Sucatão” a história é diferente. Eles foram fabricados em 1968 numa encomenda da Varig que, por sua vez, vendeu ao governo em 1986 para conversão para uso militar.
Dada a idade avançada dos 707, denominados KC-137 na FAB, eles começaram a dar problemas no final da década de 1990 e um deles fez um pouso de emergência na Holanda em 1999, durante uma missão de estado para China. Na época, um ministro chamou o avião de sucata, e o apelido pegou, como relata o escritor Marcelo Magalhães no livro “O Boeing 707 e sua operação no Brasil”.
Histórias à parte, o KC-137 saiu de serviço em 2013, marcando o fim da era Boeing na FAB. No entanto, agora estes modelos estão eternizados, com as miniaturas de metal na escala 1:200 da inflight200.
Com alto nível de detalhe, elas foram lançadas este mês, junto de outros modelos civis e militares, sendo acompanhadas do 737 MAX 8 da GOL Linhas Aéreas. Os modelos já estão disponíveis em pré-venda e o valor varia de $100 a $130 dólares, sendo possível encomendar de fora do Brasil ou com algum representante oficial no país.
