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Um jogador de futebol brasileiro foi condenado a pena de prisão e suspensão de entrada em Malta após ser pego tentando apresentar um resultado falso do teste COVID-19 no aeroporto internacional local.
O atleta Carlos Vilmar da Silva Rodrigues, de 33 anos, foi a Malta para assinar contrato com uma equipe de futebol local. No entanto, o negócio com o Sanglea Football Club acabou fracassando depois que ele descobriu que o time não poderia arcar com os custos de seu salário. Com a viagem frustrada, ele decidiu deixar Malta.
Com um voo marcado para a sexta-feira (27), Rodrigues fez o teste COVID-19 na terça-feira, sabendo que precisava ter o diagnóstico antes do voo. Atualmente, a regulamentação maltesa pede que todos os passageiros apresentem um exame negativo de Covid-19, feito até 72 horas antes do voo.
No entanto, com a aproximação da data da viagem e a ausência de um resultado por parte da clínica onde fez a coleta para o exame, Rodrigues então decidiu usar uma saída perigosa e criou um documento falso. A falsificação era tão grosseira que ele foi facilmente descoberto pelos oficiais no Aeroporto Internacional de Malta, por volta das 17h30 de sexta, e levado para investigação.
Ele foi levado em custódia e acusado no tribunal na manhã de sábado (28), onde admitiu o crime de ter feito uma declaração falsa às autoridades do aeroporto e usando um documento falso. Ele foi condenado a um ano de prisão com suspensão de entrada em malta por quatro anos, uma pena atenuada devido à sua cooperação com a polícia.
Agora, ele não vai poder jogar em nenhum outro time por algum tempo.