O jovem mexicano Luis Alabarda, de 25 anos, se viu em meio a um grande problema em sua viagem de volta para o Canadá, onde estuda. No dia 7 de fevereiro, ele voava de Cancún para Toronto em um Boeing 737 MAX da Flair Airlines. Após cerca de 90 minutos de voo, o piloto teve que fazer um pouso não programado em Fort Lauderdale devido a um problema com pressurização da aeronave.
Os passageiros precisaram esperar um tempo para desembarcar e foram avisados que receberiam um visto temporário. No entanto quando chegou a vez de Alabarda ter seus documentos verificados pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), ele foi recusado a entrar porque, há menos de um ano, teve seu visto negado pelos Estados Unidos.
Falando ao CTV News de Toronto, o jovem concordou que teve o visto negado no ano passado, após não ter toda a documentação solicitada para provar que era estudante, mas que aquela situação, com voo desviado e entrada negada, estava lhe deixando ansioso, sobretudo por sofrer de um problema cardíaco.
Não teve jeito para ele. Os guardas de fronteira pegaram sua bagagem e sapatos e o levaram para um apartamento, onde ele teve que passar a noite trancado com uma segunda pessoa e sob vigilância. Na manhã seguinte, ele foi levado em uma van para o aeroporto, onde pegaria seu voo para o Canadá após a empresa aérea ter resolvido o problema com a aeronave.
A companhia aérea se recusou a comentar os detalhes da situação de Alabarda, mas se desculpou com o aluno, reembolsando-o e dando-lhe duas passagens de ida e volta. A agência dos EUA também se recusou a discutir o processamento e chegada de um indivíduo específico devido a questões de privacidade.
