Essa história é uma daquelas que ilustra a importância da aviação para a economia em geral. Muito além do turismo e voos de negócios, o setor da carga aérea revela histórias que muita gente desconhece, como essa, que aconteceu na Rússia, na semana passada.
Nesse domingo, 11 de outubro, um total de 719 porcos Duroc, de elite de reprodução, pesando mais de 80 toneladas, foram embarcados num Boeing 747-8F da empresa russa ABC Cargo, numa gigante movimentação de rebanho que atravessará todo o país.
Na primeira etapa, iniciada no dia 7, os contêineres de madeira de dois andares foram transportados de caminhão da região de Voronezh ao Aeroporto Internacional de Sheremetyevo, em Moscou, para então serem levados por via aérea até Vladivostok sob estrita temperatura ambiente. No total, foram cerca de 6.500 km voados em 7 horas e 44 minutos a bordo do jumbo de matrícula VP-BIN, como mostra a imagem abaixo, capturada no FlightRadar24.
Este é o primeiro voo de uma série em 17 voos no âmbito do programa de fretamento que durará até a primavera de 2021 para facilitar o desenvolvimento do setor agrícola do Extremo Oriente. Os voos serão operados com suínos provenientes das regiões de Voronezh e Tambov, bem como da República do Bashkortostan.
Vladimir Teterkin, Diretor de Operações, da parte cargueira do aeroporto Sheremetyevo, observou que é muito importante para a empresa fornecer um ciclo completo de operações de manuseio em terra no aeroporto: “Estamos felizes que nossa experiência no manuseio de grandes carregamentos de animais vivos nos permitiu preparar o voo para a partida de forma rápida e eficiente”.
AirBridgeCargo tem participado de grandes projetos de transporte de gado e ganhou o conhecimento e experiência necessários, alinhou seus procedimentos internos e de terceiros, educou e certificou seu especialista para se tornar um parceiro confiável para seus clientes em todo o mundo. A empresa teve um crescimento de dois dígitos no transporte de animais vivos durante 2020 e tem oferecido suas soluções dedicadas em linha com as medidas de biossegurança em meio ao surto de COVID-19.
ERRATA: na distância de 6.500 km, havíamos colocado 6.500 km/h. Foi corrigido.
