A recente decisão de reduzir os voos do Aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, mas de maneira menos radical, agradou a principal companhia aérea holandesa. O governo dos Países Baixos decidiu apresentar um pacote de medidas alterado na Comissão Europeia, em Bruxelas, como parte da política para a redução da poluição sonora ao redor do Schiphol.
O resultado disso é uma redução com uma faixa entre 475.000 e 485.000 movimentos de aeronaves. Anteriormente, a redução seria dos atuais 500.000 movimentos para 400.000, sem muitos critérios técnicos, incluindo a exclusão de companhias aéreas recém-chegadas pela regra de fim de slots concedidos recentemente.
Esta regra anterior causou protesto por parte dos Estados Unidos, que viram que a redução violaria o Acordo de Céus Abertos entre os EUA e a Europa ao excluir a JetBlue (recém-chegada no Schiphol) de operar no Schiphol. Após a pressão dos americanos e uma ação judicial da própria KLM, o plano foi descartado.
O novo pacote inclui uma redução significativa do ruído noturno por meio de uma combinação de 5.000 movimentos de aeronaves a menos e medidas como o uso de aeronaves mais silenciosas (incluindo o Embraer E195-E2 da KLM Cityhopper) sempre que possível à noite e a proibição de aeronaves barulhentas. Espera-se que isso supere a meta de redução de ruído para o período noturno.
A KLM informou que “é importante que o processo de abordagem equilibrada seja concluído com cuidado. É positivo que algumas das medidas do plano tenham sido adotadas. Ao mesmo tempo, a KLM está preocupada de que a possível perda de slots históricos possa levar a medidas retaliatórias de outros países, resultando na perda de conexões importantes para os Países Baixos como um país de comércio internacional”.
As regras para quais aeronaves serão banidas e permitidas, além de quais slots serão cortados, serão divulgadas em breve pelo governo dos Países Baixos e não serão definitivas por enquanto.
Com Informações da Assessoria de Imprensa da KLM
