Um dos pilares para a saída da Latam de seu processo de Chapter 11, uma espécia de “Recuperação Judicial” sob a Lei de Falências dos EUA, é a venda de titúlos de sua dívida, mas o processo está enfrentando desafios.
Os Titúlos de Dívida são uma espécie de financiamento, em que a empresa ou até mesmo o governo oferece a venda de sua dívida (ou parte dela) ao mercado, fazendo o pagamento posterior com juros. É uma maneira de empresas públicas ou privadas captarem recursos diretamente atrelados à dívida, com juros menor do que num banco, por exemplo.
No entanto, para vender esses Titúlos, é necessário que o comprador tenha confiança no plano de pagamento (no caso, a recuperação) da empresa.
Segundo a coluna Broadcast, do Estadão, a LATAM tem US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,8 bi) em Bonds, e começou oferecendo remuneração de 13% para os interessados em comprá-los, mas teve que subir para 15% para tentar atrair mais investidores, dada a falta de interesse do mercado.
A quem interessar, o pagamento de volta aos compradores seria feito em 5 e 7 anos e a operação é estruturada por vários dos maiores bancos do mundo, dentre eles o JPMorgan Chase, Goldman Sachs, Barclays e BNP Paribas.
