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Leite materno pode sair da restrição dos 100 ml no embarque de voos no México se projeto for aprovado

Foto: AENA / MJ (CC)

No dia 24 deste mês, a congressista mexicana Yesenia Olga, do Movimento de Reconstrução Nacional (MORENA), instou ao Ministério de Infraestrutura, Comunicações e Transportes (SICT) e à Administração Federal de Aviação (AFAC) a excluir o leite materno da lista de líquidos acima de 100ml proibidos para transporte a bordo.

A deputada justificou sua reivindicação com base em um incidente que chamou a atenção nas redes sociais no ano passado. Em 12 de Dezembro, no Aeroporto Internacional da Cidade do México, uma influenciadora mexicana se deparou com resistência por parte da segurança quando tentava levar consigo um compartimento contendo leite materno para alimentar seu bebê.

De acordo com a matéria do noticiário mexicano Pulso, Olga expôs a injustiça de ter que jogar fora o leite materno e destacou que as mães não devem ser discriminadas por embarcar em um avião por amamentarem. A congressista também argumentou que o leite materno precisa ser retirado do corpo sempre que necessário para preservar a saúde da mãe.

Além disso, bebidas para passageiros com necessidades dietéticas especiais, bebidas infantis e líquidos para suplementos nutricionais para pacientes também deveriam estar isentos dessas restrições. Olga defendeu seu ponto de vista explicando que os líquidos acima dos 100ml atualmente permitidos no transporte a bordo precisam ser revistos.

Ela afirmou ainda que mudanças nesse sentido evitariam situações discriminatórias como a ocorrida com a influenciadora, e espera que a petição apresentada seja levada em consideração pelas autoridades e medidas sejam tomadas para garantir uma viagem segura e menos constrangedora para as mães amamentando.

Cabe ressaltar que tal impedimento de embarque não é uma exclusividade do México, mas aplicado na maior parte do mundo. À luz das novas tecnologias de segurança e antiterrorismo, alguns países como os do Reino Unido, estão propondo retirar essas regras restritivas quanto ao embarque com líquidos, mas ainda há um caminho a ser seguido.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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