Liderado por mulher, sobrevoo do Super Bowl teve bombardeiros e matemática

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O Super Bowl LV, o de número 55 na história, foi o primeiro em meio a uma pandemia, mas também foi marcado por um sobrevoo histórico e matemático, ao melhor estilo de um grande evento. Assista abaixo, espere carregar.

Pela primeira vez, o tradicional sobrevoo de aeronaves na final do campeonato de futebol americano foi comandado por uma mulher, mais especificamente pela Capitã Sarah “Gucci” Kociuba, da Força Aérea Americana, a USAF.

Gucci é o seu apelido, ou melhor dizendo, callsign. Ela é uma piloto com 1.700 horas de voo em cinco aeronaves diferentes e hoje é comandante do Northrop Grumman B-2 Spirit, único bombardeiro “invisível” – stealth – em atividade “oficial” nos EUA.

As aspas são porque o F-117 Nighthawk, primeiro avião stealth, ou seja, praticamente indetectável aos radares, se aposentou oficialmente anos atrás, mas volta e meia é visto voando no deserto da Califórnia e Nevada.

Sarah liderou a formação que contou também com o Rockwell B-1B Lancer, bombardeiro mais rápido dos EUA e construído para ser literalmente a ponta da lança em ataques; outro que esteve presente foi o velho, porém não cansado, Boeing B-52 Stratofortress, que vai completar 70 anos do primeiro voo no ano que vem e não tem previsão de aposentadoria.

Essa foi a primeira vez que os três bombardeiros nucleares dos EUA voaram em formação numa apresentação pública. A escolha deste Super Bowl não foi à toa. Essa é a edição de número 55, como falamos acima, e se somar o número de cada avião (B1+B2+B52) o resultado é 55, um belo easter egg.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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