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Lockheed Martin segue Trump e acabará com programas de diversidade

Imagem: Depositphotos

A principal empresa contratada pelas forças armadas americanas, a Lockheed Martin, anunciou mudanças no seu Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI).

Em nota oficial, a empresa anunciou mudanças imediatas para garantir a conformidade com a recente ordem executiva do presidente Donald Trump. Entre as alterações, destaca-se o fim de metas ou incentivos baseados em representatividade demográfica, ou Planos de Ação Afirmativa, que podiam incluir espécies de “cotas” baseadas em gênero, por exemplo, visando equalizar a quantidade de mulheres e homens em cargo de liderança na empresa.

Além disso, a Lockheed Martin confirmou que seus programas de treinamento estão alinhados com a Ordem Executiva 13950, implementada durante a primeira administração de Trump.

A companhia reforçou seu compromisso de ajudar os Estados Unidos e seus aliados a alcançar a paz por meio da força, recrutando, retendo e promovendo os melhores talentos nos setores aeroespacial e de defesa. A Lockheed Martin ressaltou que os únicos critérios considerados serão mérito e desempenho.

Por ser uma empresa privada, a Lockheed Martin poderia continuar com estes programas de DEI, porém a sua aplicação seria restrita às áreas em que não tem nenhum contrato com o governo americano, sob o risco de cancelamento de contratos diante da nova política de Trump, que é para empresas públicas e para as privadas que possuem contrato com o governo federal.

A Lockheed Martin é a maior empresa de defesa do mundo, emprega 122 mil pessoas, e produz os caças F-22 Raptor, F-35 Lightning II, F-16 Fighting Falcon, o avião de transporte C-130 Hércules, os helicópteros Sikorsky UH-60 Black Hawk e CH-53K King Stallion, o caminhão lançador de foguetes múltiplos HIMARS, além de uma gama de produtos de defesa que incluem radares, mísseis, bombas e sensores.

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