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A Empresa alemã que, antes da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, dividia as operações de sua frota de 14 unidades do Superjumbo entre as bases em Munique e Frankfurt, anunciou mudanças nessa estrutura, junto com a aposentadoria de alguns dos aviões.
Independente de retornar aos voos ou não, uma coisa já está definida para o futuro dos A380 da Lufthansa: a empresa encerrará as atividades com o modelo em sua base de operações de Frankfurt, passando a concentrar, se for o caso, todas as unidades da aeronave na base de Munique, divulgou o Aerotime.
Segundo a empresa, transferir todos os seus Airbus A380-800 para Munique, por enquanto, faz mais sentido logístico e comercial. A companhia aérea anunciou anteriormente que aposentaria temporariamente aproximadamente metade de sua frota de Airbus A380 e já mandou sete deles para o “clima desértico” espanhol, na cidade de Teruel, local conhecido por suas instalações dedicadas ao armazenamento de aeronaves por longo período.
“Depois de considerar vários critérios e com a premissa de tornar a Lufthansa competitiva a longo prazo, a empresa decidiu que o A380 só será usado em Munique no futuro”, declarou um porta-voz da Lufthansa, segundo o Airways International.
“Os A380 de Munique permanecerão armazenados e, se a opção for reativá-los, todos voarão a partir de lá”, disse o porta-voz.
Até o momento, a Lufthansa confirmou que retirará permanentemente de serviço seis A380. Enquanto isso, os oito A380 restantes estão atualmente em armazenamento temporário.
No início de abril, a Empresa anunciou que, além dos seis Airbus A380, sete Airbus A340-600 e cinco Boeing 747-400 serão desativados de forma permanente. Além disso, onze Airbus A320 serão retirados das operações de curta distância. No geral, o Grupo Lufthansa, que inclui SWISS, Edelweiss, Brussels Airlines, Eurowings, Austrian Airlines e Air Dolomiti, retirará de serviço em torno de 100 aviões (que ainda não foram escolhidos), de maneira permanente, nos próximos meses.
A empresa também anunciou que retiraria o restante da sua frota de Airbus A340-600 “temporariamente” por um a um ano e meio, à medida que continua a reduzir a capacidade em meio ao surto de coronavírus.
Pelo que se nota, a crise gerada pela pandemia global do novo coronavírus não para de golpear o gigante da Airbus.
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