O projeto de renovação da frota presidencial tem avançado no Planalto e o Presidente Lula terá que fazer uma decisão em breve.
Após o incidente no México, onde o jato presidencial Airbus ACJ319, apelidado de “AeroLula”, ficou dando voltas no ar por horas até conseguir pousar em segurança, Lula está determinado a trocar a aeronave e pediu prioridade máxima ao Ministro da Defesa, José Mucio, como informa o portal Poder360.
O MD, através da Força Aérea Brasileira, teria inclusive consultado a Airbus para uma nova aeronave (possivelmente um ACJneo, derivados dos jatos comerciais A319neo e A320neo), mas a fabricante europeia respondeu que, na melhor das hipóteses, a encomenda sendo feita agora só seria entregue em 2027, dados os problemas que todas as fabricantes têm com fornecedores e grande número de pedidos pendentes.
Outro detalhe é que, por se tratar de um avião VIP, e naturalmente com itens específicos do cliente, este processo se estenda ainda mais. De qualquer maneira, a aeronave só ficaria pronta no meio do próximo mandato, que seria o quarto de Lula como Presidente caso ele seja reeleito novamente.
A outra opção disponível seria comprar uma aeronave usada, que já tinha sido avaliada no ano passado, mas descartada pelo alto custo. Existem ainda algumas unidades para “pronta entrega” de aviões VIP novos do porte que Lula almeja e o governo brasileiro já utiliza, mas são todos oriundos do Oriente Médio, onde chefes de estado têm vasta frota e fazem renovação mais constante.
Porém, o avião usado teria, naturalmente, um custo operacional elevado e não viria com algumas funções, incluindo reabastecimento em voo. Esta função, inclusive, é algo bem “exótico” em aeronaves presidenciais, sendo que hoje apenas os EUA contam com jatos presidenciais capazes desta função, mais especificamente apenas os dois 747-200 (VC-25A) que servem como Air Force One.
Fora os dois Jumbos, nenhum avião presidencial no globo possui sonda de reabastecimento em voo, já que por serem aeronaves VIPs, tem um grande alcance, e que é necessário um grande trabalho de logística para reabastecimento aéreo, algo hoje só possível nos cinco continentes pela própria Força Aérea Americana, a USAF.