A grande maioria dos britânicos acredita que os comissários de bordo não devem mais usar salto alto como parte de seu uniforme de trabalho, de acordo com uma nova pesquisa. Quase 4.000 adultos britânicos foram abordados e 80% dos entrevistados disseram que as comissárias definitivamente não deveriam usar salto alto, conforme mostra os dados da YouGov.
Os londrinos, no entanto, eram mais propensos a esperar que as comissárias de bordo usassem salto alto do que os britânicos em qualquer outra região, enquanto um em cada 10 homens disse que as comissárias de bordo deveriam definitivamente ou provavelmente usar o salto alto.
Os eleitores do partido trabalhista foram mais propensos a acreditar que as comissárias de bordo definitivamente não deveriam usar salto. Os mais velhor, com idade entre 50 e 64 anos, foram mais propensos a acreditar que as regras do salto alto deveriam entrar para a história e serem abolidas.
A maioria das companhias aéreas sediadas no Reino Unido não tem mais regras obrigatórias de salto alto, pois tal política pode infringir as leis de igualdade, mas ainda há uma expectativa geral de que as comissárias de bordo usem salto alto.
As comissárias que optam por usar salto alto são normalmente obrigadas a mudar para mocassins planos durante o voo por causa do risco de ferimentos em caso de turbulência.
No mês passado, conforme noticiamos aqui no AEROIN, o sindicato que representa a tripulação de cabine da Qantas pediu que a empresa repensasse sua política de salto alto para comissárias de bordo, além de solicitar mudanças nas regras de maquiagem e aparência.
Há relatos de que a British Airways está reescrevendo suas próprias diretrizes com a possibilidade de que a política seja neutra em termos de gênero, e para que os comissários de bordo do sexo masculino possam usar maquiagem ou base, além de ter cabelos compridos, se quiserem.
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