Com uma frota de 14 jatos E2 até o momento, a KLM já é uma das maiores operadoras das novas aeronaves regionais da Embraer. No total, a companhia aérea holandesa receberá pelo menos 24 aeronaves da família E2.
No entanto, dos 14 aviões que voam para a subsidiária regional KLM Cityhopper, oito estão atualmente no solo. Isso é incomum, especialmente para aviões novos, conforme observa o aeroTELEGRAPH.
Alguns Embraer E195-E2 não decolam desde o Natal passado, outros desde o início de dezembro. Duas máquinas não voam desde o outono. Por exemplo, o E195-E2 com matrícula PH-NXL decolou pela última vez em 9 de outubro e o PH-NXC, apenas em 11 de setembro de 2022.
Um dos motivos para a inatividade da frota poderia ser a necessidade de inspeções nos motores do E2, o Pratt & Whitney PW1900. O problema é o mesmo do Airbus A220 equipado com os motores PW1500 da mesma família.
Por exemplo, foi anunciado recentemente que, dos quatro Airbus A220 da Air Tanzania, apenas um estava voando. A companhia aérea disse que estava esperando por slots de reparo do motor. Os motores de substituição não estavam disponíveis devido à limitação da cadeia de fornecedores do fabricante.
Sobre tudo isso, a Administração Federal de Aviação (FAA) emitiu recentemente uma diretriz de aeronavegabilidade para os motores. A razão para isso é “um desligamento não comandando dos dois motores durante o pouso, o que levou a um comprometimento do desempenho da frenagem devido à perda de potência do motor e dos sistemas hidráulicos“.
A proposta de diretiva de aeronavegabilidade prevê uma atualização do software de controle eletrônico do motor. No entanto, a FAA afirma que isso leva apenas duas horas de trabalho por aeronave. Se esse também for o motivo dos aviões estacionados na KLM, e como quase não há vagas disponíveis nas oficinas para reparos, a volta aos céus do E2 poderá demorar mais algum tempo.
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