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A autoridade alfandegária das Maldivas apreendeu no início deste mês de janeiro um total de 21 caixas contendo 429 kg de barbatanas de tubarão que estavam prestes a ser exportadas ilegalmente pelo Aeroporto Internacional de Velana.
A Alfândega revistou as caixas junto com o Comando de Segurança da Aviação (AVSECOM), tendo as barbatanas de tubarão sido encontradas escondidas em um carregamento que foi declarado como peixe salgado.
A autoridade compartilhou atualizações sobre a apreensão em seu Twitter oficial, com fotos da remessa:
A total of 21 boxes containing 429kg of shark fins has been seized at Velana International Airport by Customs together with @AVSECOMmv .The shark fins were concealed in a shipment declared as salt fish. Further investigations ongoing.@MoEnvmv @MariyaDidi @MoFMRAmv pic.twitter.com/85jvLSJMoo
— Maldives Customs (@CustomsMv) January 3, 2021
Embora outro tweet exibindo o logotipo de uma empresa chamada Enzi nas caixas tenha sido excluído logo depois, a Alfândega, após perguntas do público, esclareceu que, embora a remessa apreendida declarada como peixe salgado tivesse sido embalada em caixas Enzi, ela não havia sido declarada pela Enzi, portanto, uma investigação foi aberta para tentar rastrear a procedência.
As Maldivas declararam a proibição total da pesca de tubarão dentro da Zona Econômica Exclusiva do país em 2010, após um declínio nas populações de tubarões e avistamentos na região.
Em 2011, o Ministério da Habitação e Meio Ambiente anunciou a proibição da captura, manutenção, comércio e danos aos tubarões de acordo com a Lei de Proteção e Preservação Ambiental (EPPA). Por lei, a responsabilidade de regular o comércio de qualquer mercadoria e de implementar proibições comerciais de mercadorias está sob o mandato do Ministério de Desenvolvimento Econômico sob a Lei de Exportação e Importação das Maldivas.
A organização ambientalista Wild Aid estima que cerca de 73 milhões de tubarões são mortos a cada ano para o comércio.