
Voltou a voar ontem, 23 de outubro, após mais de 30 dias parado, o Airbus A330neo da Azul Linhas Aéreas que é amplamente conhecido pela pintura na cor rosa.
O avião apresentou um problema técnico no dia 21 de setembro, após decolar do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), com destino a Fort Lauderdale, nos Estados Unidos.
Partindo logo depois da meia-noite no voo AD-8704, o A330-900 de matrícula PR-ANV foi colocado em órbitas (trajetórias circulares de espera em voo) ainda nas proximidades de Campinas, devido a um problema de motor.

Foram realizadas 7 órbitas, totalizando pouco mais de 30 minutos, até que a redução do peso de combustível permitisse a aterrissagem dentro do limite máximo de pouso (aviões são aprovados para decolar mais pesados do que o limite máximo que sua estrutura suporta no pouso, pois os esforços que sofre na decolagem e no voo são menores do que os do pouso).
Depois disso, os pilotos desviaram o A330neo para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), onde o pouso foi completado em segurança à 01h00 da madrugada. A partir daquele dia, o grande jato com pintura rosa permaneceu por semanas naquele aeródromo, aguardando pela disponibilidade de troca/manutenção de motor.
A indústria aeronáutica enfrenta atrasos tanto nos processos de fabricação de aeronaves quanto de manutenção, por consequência da lentidão da cadeia de suprimentos, que vem acontecendo desde a retomada pós-pandemia da Covid-19, seguida por impactos dos conflitos bélicos na Ucrânia e em Israel, entre outros acontecimentos.
Assim, apenas na data de ontem, 32 dias depois do pouso, o PR-ANV ficou pronto para partir de Guarulhos, tendo sido transladado para o Aeroporto de Viracopos e levado até o grande hangar de manutenção da Azul:
