A Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (Abesata) informa que aconteceu, na manhã da última segunda-feira, 5 de setembro, na sede da associação, em São Paulo, o evento de certificação de mais duas Esatas do segmento de Ground Handling, a RP-Atividades Auxiliares ao transporte Aéreo e a In Solo Handling.
O encontro foi iniciado pelo presidente da Abesata, Ricardo Miguel, que destacou junto com Daniel Pitelli, da Praxian, a importância do CRES – Certificado de Regularidade em Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo no setor de serviços em solo.
A reunião contou com a presença dos representantes das duas Esatas certificadas, Valter Zonato e seu filho Rafael Imbernon, da RP, presencialmente, e Alessandro Marques, da In Solo, através de transmissão online.
Com isso, já são seis as Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (ou serviços de ground handling) com o CRES, após dnata, Orbital, Proair e Swissport terem sido as primeiras, no lançamento oficial da certificação em junho deste ano.
O programa de certificação – uma autorregulação criada pelo próprio setor – é composto por uma matriz com cinco dimensões: Regulatória, Financeira, Operacional, Pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada pela Praxian Research Center, uma empresa independente sediada em São Paulo.
O objetivo do programa CRES é trazer benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações de solo, que vão desde limpeza de aeronaves, com foco na sua desinfecção, até transporte e atendimento de passageiros, tripulantes e bagagens, check-in, manuseio de carga e canal de inspeção para embarque de passageiros, entre outras modalidades.
O programa brasileiro se tornou destaque até na “Ground Handling International”, uma revista internacional do segmento, lançada em 1995 e desde então fornecendo regularmente informação atualizada a todos aqueles que estão envolvidos no negócio de assistência aeroportuária em escala.
Com um público que engloba manipuladores, companhias aéreas e aeroportos, além de fabricantes de GSE (equipamentos de apoio de solo), especialistas em TI e muitos outros que estão ligados aos serviços de solo, a revista reproduziu em julho a notícia da ação criada pelo segmento no Brasil.
