Enquanto os Estados Unidos seguem implantando medidas para mitigar as principais causas da série de incidentes de incursões em pista que vêm ocorrendo em seus aeroportos nos últimos anos, novos casos ainda são registrados no país.
O mais recente, que se tornou conhecido nesta semana, foi no último dia 26 de abril, quando um Boeing 737 começou a cruzar a pista em que outro Boeing 737 acelerava para decolar no Aeroporto Internacional de Orlando.
Um dos aviões envolvidos foi o Boeing 737 MAX-9 registrado sob a matrícula N37540, da United Airlines, que estava realizando o voo UA-1929, de Newark a Orlando.
O outro foi o Boeing 737 MAX-8 registrado como N8875B, operado pela Southwest Airlines, quando realizando o voo WN-5777, de Orlando para Dallas Love.
O MAX-9 pousou na pista 18R de Orlando, foi instruído a desocupá-la por meio da taxiway E e manter o ponto de esfera antes de cruzar a pista 18L.
Por volta do mesmo momento, o MAX-8 foi liberado para a decolagem da pista 18L e já estava acelerando, quando o MAX-9 avançou além da linha do ponto de espera, levando o controlador de tráfego aéreo a cancelar a liberação da decolagem do MAX-8.
A aeronave rejeitou a decolagem em alta velocidade, a cerca de 110 nós (200 km/h) em relação ao solo, e desacelerou com segurança. Quando parou, o MAX-9 continuava atravessando a pista.
Segundo informações do The Aviation Herald, uma pessoa que acompanhava a frequência de comunicação relatou que após o controlador instruir a tripulação do MAX-9 a taxiar via taxiway E e manter antes da pista 18L, o piloto respondeu que estava autorizado a cruzar a 18L, e isso não foi percebido pelo controlador.
