Malha aérea internacional do Brasil está praticamente recuperada, comemora Embratur

Aeroporto Internacional de Guarulhos

No último mês de setembro, a malha aérea internacional brasileira atingiu 94,74% dos níveis pré-pandemia. De acordo com a Embratur, é o melhor resultado da conectividade do Brasil com o mundo desde o fechamento de fronteiras e demais restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

Somente no último mês, o número de chegadas internacionais chegou a 4.247, configurando um acréscimo de 6,09% em relação a agosto, o maior registrado até então (4.003).

Em relação ao mês de setembro de 2021, o aumento foi de 123,65% nas conectividades internacionais. O presidente da Embratur, Silvio Nascimento, reforçou a importância de uma conectividade aérea robusta para o turismo.

A malha aérea internacional do Brasil está praticamente recuperada e isso impacta diretamente na entrada e nos gastos dos estrangeiros com o turismo nos nossos destinos. São receitas que alimentam e sustentam o setor, gerando emprego e renda”.

De acordo com a Gerência de Inteligência Competitiva e Mercadológica do Turismo da Embratur, de janeiro a setembro de 2022, 84 novos voos entraram em operação e outros 107 foram adicionadas às rotas já operadas. Ainda conforme dados da Embratur, até junho de 2023, há previsão de 106 novos voos para o Brasil, além de outros 101 adicionais nas rotas já operadas.

A Argentina liderou o número de chegadas ao Brasil em setembro, com 948 voos, dos quais 879 vieram de Buenos Aires. Na última terça-feira (04), a Embratur encerrou a participação na FIT America Latina, realizada justamente na capital argentina. Uma das articulações da Agência durante a feira foi com executivos da companhia aérea Gol, que anunciaram incremento no número de voos semanais entre Brasil e Argentina de 42 para 77 até o fim de 2022.

Outro país da América Latina que se destacou na conectividade com o Brasil neste mês foi o Chile. Ao todo, foram 407 voos para o território nacional, segundo maior número entre os países latino-americanos. Já os Estados Unidos seguiram como segundo maior mercado emissor de voos ao Brasil, com 613 voos.

América Latina em alta

O crescimento da malha aérea do Brasil segue ritmo paralelo ao de toda a América Latina e Caribe. De acordo com dados do Conselho Internacional de Aeroportos da América Latina e Caribe (ACI-LAC), o tráfego aéreo nesta região chegou, em agosto, aos 98,3% do patamar de 2019, último ano antes da pandemia. Assim como ocorreu no Brasil, este foi o melhor resultado dos aeroportos da região após o término das restrições.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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