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Aproximadamente a metade de todos os passageiros de um voo de repatriação testou positivo para a COVID-19. Com destino à Austrália, os passageiros saíram da Índia, que tem sido o centro das atenções no último mês devido à gravíssima crise do coronavírus, enfrentando uma segunda onda com recorde de infecções e mortes.
Residentes da Austrália, os passageiros deveriam ser repatriados na última sexta-feira, dia 14 de maio, no que era para ser o primeiro voo de repatriação desde que o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, fechou as fronteiras para a Índia.
Ao todo, 150 pessoas deveriam ter partido para a Austrália, onde ficariam nas instalações de quarentena de Howard Springs, em Darwin.
O voo de fato aconteceu e pousou no sábado, dia 15 de maio, porém, apenas com aproximadamente metade dos passageiros, pois, dos 150 que embarcariam, 70 pessoas testaram positivo para a COVID-19 ou tiveram contato próximo com infectados e foram retirados do voo.
Conforme relata o Paddle Your Own Kanoo, 40 passageiros testaram positivo para a COVID-19, enquanto outros 30 foram classificados como portadores de maior risco de infecção, já que tiveram contato direto com os infectados.
Os passageiros infectados deram positivos já no primeiro de dois testes que foram realizados. O primeiro exame foi feito 48 antes do voo e um segundo foi realizado 8 horas antes do embarque.
Na Índia, cerca de 10.000 australianos querem retornar para seu país, sendo que, desse número, 1.500 são pessoas vulneráveis ao contágio do vírus, precisando deixar o país o quanto antes. Devido ao fechamento da fronteira e cancelamento de voos, os australianos estão ansiosamente esperando para retornar à casa.
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