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Mexicana de Aviación só terá aviões próprios em 2028, afirma presidente

O renascimento já conturbado da Mexicana de Aviación seguirá assim por algum tempo, segundo o Presidente do país afirmou sobre a companhia estatal.

Divulgação – Mexicana

Falida em 2010 e renascida no final de 2023 pelo governo local, a Mexicana de Aviación hoje não opera com aviões próprios, mas sim de terceiros. São 3 jatos 737-800 que pertencem e são operados pela Fuerza Aérea Mexicana (FAM), além de dois regionais Embraer ERJ-145 da TAR Aerolíneas. Desta maneira, hoje a empresa não tem pilotos próprios e depende da disponibilidade de terceiros.

Outros jatos 737 e ERJ-145 deverão chegar no futuro, mas vindos dos mesmos operadores, o que limitará o seu crescimento. O plano original, por sua vez, era lançar a companhia já com aviões novos, mas os próprios atrasos no processo de certificação impediram isso.

Agora, o Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, declarou em uma coletiva de imprensa que a empresa demorará ao menos mais 4 anos para receber seus primeiros novos jatos, que devem vir da Boeing (provavelmente o modelo 737 MAX).

“Foi feita uma solicitação para comprar aviões na Boeing para a Mexicana, e se podem fazer os pedidos, mas eles só conseguem entregar em 2028”, afirmou o presidente durante uma coletiva em Acapulco. “Existe uma demanda e falta ter mais aviões para conectar todo o país. Não é fácil comprar aviões, existem aeronaves que se pode alugar mas as empresas que fazem isso não tem disponibilidade. Existe uma situação no mundo todo de escassez de aviões”, conclui o presidente.

Um plano de frota e rotas mais detalhado não foi divulgado ainda pelo Governo do México, que ainda conta com a FAM para administrar a Mexicana.

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