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Moradores da Barra querem voos no Aeroporto apenas a partir das 10h

O leilão e possível expansão do Aeroporto do Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, não tem agradado alguns moradores.

Imagem: Diego Baravelli / CC BY-SA 4.0 via Wikimedia Commons

O aeroporto carioca tem grande vocação para o setor executivo e off-shore, sendo a principal base de operações aéreas das empresas petrolíferas na capital fluminense. Eventualmente, voos comerciais são realizados no aeroporto, mas por aviões de pequeno porte como o Cessna Caravan e Pilatus PC-12, sempre na faixa dos 10 assentos por aeronave.

A sua maior limitação é a pista de 900 metros, além de um terminal voltado para a operação de helicópteros, não de aviões maiores. Mas isso pode mudar com o leilão do aeroporto, que acontecerá em conjunto com o seu equivalente paulista, o Campo de Marte.

O desejo de companhias aéreas pelo Jacarepaguá não é novidade, já que apesar de ser mais afastado do centro, tem um acesso ‘mais seguro’ às praias da zona sul, é vizinho ao Parque Olímpico (e Cidade do Rock In Rio), Rio Centro, e principalmente, é cercado de condomínios de luxo.

As exigências

Por outro lado, essa proximidade não é do agrado de muitos moradores, que não querem que o tráfego de aeronaves aumente, e sim reduza. Segundo falou o jornal O Globo, os moradores se uniram e tiveram uma reunião com o Secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmannm, para tratar do assunto do leilão, que será no próximo 18 de agosto.

As demandas foram as seguintes:

– Proibição de voos regulares com aeronaves ATR 42 (A nova versão 42S poderia operar no aeroporto nas condições atuais);

– Voos de qualquer natureza apenas nos dias de semana, sem operações no sábado, domingo e feriado;

– Pousos e decolagens apenas a partir das 10h da manhã dos dias que o aeroporto estiver aberto;

– Implantação de equipamentos e medidas para fiscalizar as rotas e altitudes das aeronaves;

Não está claro ainda quais serão as exigências e lance mínimo que as empresas interessadas no Jacarepágua e Campo de Marte terão que fazer. Os moradores querem colocar algum de seus pedidos no edital, a fim de fazer valer as suas exigências.

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