Como mais um marco do plano de desenvolvimento e modernização do sistema de aeroportos uruguaios, foi realizada na sexta-feira (22) a celebração de repasse do Terminal Aéreo Internacional Presidente General Oscar D. Gestido, que serve Rivera, cidade fronteiriça com o Brasil, para a gestão da empresa Aeropuertos Uruguay.
Rivera é mais um aeroporto internacional a ser administrado pela empresa, que já gere os de Montevidéu e Punta del Este. Em 2021, a concessionária passou a administrar e modernizar os terminais aéreos domésticos de Salto, Carmelo, Durazno, Melo e Paysandú, relata o site parceiro Aviacionline.
A concessionária planeja investir cerca de US$ 13 milhões no Aeroporto. As obras incluirão a modernização do terminal de passageiros, melhorias na construção da torre de controle, bem como a instalação de equipamentos de comunicações aeronáuticas renovados e um anel interno de fibra óptica.
Além disso, a infraestrutura aeronáutica será aprimorada com o recapeamento da pista principal, instalação de luzes de LED na pista, pistas de táxi e plataforma, entre outras melhorias.
O objetivo é levá-lo aos mais altos padrões de segurança operacional, de acordo com as normas da Organização da Aviação Civil Internacional. As obras do aeroporto de Rivera começarão em 2023, gerando 150 empregos diretos e indiretos.
“Binacional”
Segundo relata o site A Plateia, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), disse que conversará com autoridades uruguaia sobre o projeto de transformar o aeroporto em binacional.
Trata-se de um plano antigo, já que Rivera faz fronteira com Santana do Livramento (RS), no extremo-sul do Brasil. A transformação em aeroporto binacional eliminaria burocracias e traria mais voos para a região de Santana do Livramento, que se aproveitaria da melhor estrutura do terminal uruguaio”.
“Eu tenho uma viagem prevista ao Uruguai, no início do mês de maio, onde esses temas [binacionalização do aeroporto e retomada de voos] serão debatidos com as autoridades uruguaias”, explicou Mourão ao A Plateia.
Desde o início da pandemia, os voos comerciais entre Rivera e Porto Alegre foram cancelados. Após o retorno da aviação regional, a Fronteira da Paz ficou sem a ponte aérea direta com a capital do Estado.
