A passageira Caryn Evan, de 38 anos, residente da remota vila de Chefornak, no Delta Yukon-Kuskokwim do Alasca, foi presa em Anchorage por interferência nos trabalhos da tripulação de voo após se embriagar em um voo da Alaska Airlines, segundo informações do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ).
Curiosamente, a vila de Chefornak, com cerca de 450 habitantes, proíbe estritamente a posse e consumo de álcool, embora enfrente problemas com importação ilegal.
Evan e seu marido viajaram para outra cidade, de nome Bethel, para embarcar em um voo para Anchorage. Aproveitando as regras mais flexíveis sobre álcool em Bethel, o casal consumiu duas ou três bebidas alcoólicas antes do voo.
Um policial fora de serviço notou que Evan parecia “intoxicada” e agressiva no aeroporto, mas ainda assim foi autorizada a embarcar.
Durante o voo, de aproximadamente uma hora, Evan consumiu mais uma ou duas bebidas. Na descida para Anchorage, ela começou a agir de forma errática, gritando e agredindo o marido. Os comissários conseguiram amenizar a situação ao mover o marido dela para a parte traseira do avião.
Apesar da intervenção inicial, Evan continuou a se comportar de maneira descontrolada. Uma enfermeira voluntariou-se para sentar ao lado dela, mas, ao aterrissar, os comissários intervieram novamente quando ela começou a bater a cabeça no assento à frente.
Para garantir a segurança de todos, os comissários colocaram Evan em algemas flexíveis, o que a acalmou até que as autoridades a detivessem após o desembarque.
Em comunicado, o escritório do Procurador dos EUA para o Distrito do Alasca afirmou que “o álcool foi supostamente um fator na conduta de Evan.” O incidente destaca os desafios contínuos enfrentados por comunidades que proíbem o álcool e as responsabilidades das companhias aéreas em gerenciar a segurança dos passageiros a bordo.
