Uma mulher de Ohio (EUA) está sendo processada por roubo de identidade e pode pegar até 30 anos de prisão. Identificada como Ava Misseldine, 49, ela forjou documentos para se passar por outra pessoa, um bebê falecido em 1979, e se tornar comissária de bordo de jato particular. Além disso, ela falsificou outras identidades para enganar o governo dos EUA e obter US$ 1,5 milhão em empréstimos fraudulentos, de um programa assistencial, durante a pandemia.
Os promotores alegam que Misseldine assumiu a identidade do bebê em 2003 e a usou pelos próximos 13 anos até que uma investigação foi iniciada no ano passado. A identidade do bebê falecido também foi usada para obter um passaporte e uma licença de piloto estudantil e até mesmo admissão na Universidade Estadual de Ohio, relatou o DailyMail.
Misseldine foi acusada de roubo de identidade agravado, fraude de passaporte, fraude de número de seguro social e fraude em conexão com uma emergência.
De acordo com documentos judiciais, a fraude supostamente começou em 2003, quando Misseldine usou inicialmente a identidade do bebê falecido para obter uma identidade de Ohio, antes de obter um cartão de seguro social e carteira de motorista fraudulentos. Quatro anos depois, solicitou um passaporte, alegando que precisava do documento para trabalhar em missões internacionais como comissária da companhia aérea charter JetSelect.
Durante a pandemia, Misseldine usou suas identidades reais e falsas para solicitar empréstimos fraudulentos do Programa de Proteção de Pagamento para padarias que ela não possuía mais. Ela é acusada de usar o dinheiro para comprar um terreno ao lado do Parque Nacional de Zion, em Utah, por US$ 647.500 e uma segunda casa por US$ 327.500 em Michigan.
Em 2021, Misseldine tentou renovar seu passaporte e uma investigação foi iniciada, a qual levou à seu processo judicial. Se for considerada culpada, ela enfrenta um mínimo legal de dois anos atrás das grades e até 30 anos de prisão.
