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Enquanto no Brasil vemos as empresas aéreas líderes de mercado lutando para sobreviver em meio à crise, sem contar com muitas ameaças externas de novos entrantes (até agora, apenas a ITA vingou como novo participante), há lugares do mundo em que os fatos desafiam a lógica.
Esse é o caso da Nigéria, onde cerca de 23 companhias aéreas procuram atualmente iniciar suas operações. Algumas delas apenas expressaram interesse em iniciar a operações, enquanto outras caminham rumo à obtenção de seu Certificado de Operador Aéreo (COA). O fato foi revelado pela Autoridade de Aviação Civil da Nigéria (NCAA) em uma entrevista concedida à Nairametrics por seu Gerente Geral de Relações Públicas, Sam Adurogboye.
Algumas dessas companhias aéreas em estágio mais avançado são a NG Eagle e a Green Africa Airways. Adurogboye disse ao Nairametrics:
“No momento, estamos tratando e examinando cerca de 23 solicitações. Elas estão querendo operar na Nigéria porque sabem e acreditam que existem várias oportunidades no setor. Mais importante ainda, muitos deles viram a forma como as questões de segurança têm sido abordadas no setor recentemente. Esses são os fatores que devem ter aumentado a confiança dos investidores no espaço aéreo nigeriano.
É uma boa coisa desejar vir a bordo. O processo é uma coisa em preto e branco. O que você precisa fazer em uma fase para ir para a segunda, da segunda para a terceira, você cumpre e a equipe que está encarregada trabalha em equipe. É uma equipe de engenheiros, inspetores de aeronavegabilidade, médicos. É uma equipe e ninguém pode influenciar o outro”.
No entanto, especialistas em aviação não veem tantas oportunidades assim no setor. Há sim a necessidade de melhorar a conectividade de um dos mais populosos países africanos, mas esse número de empresas aéreas parece um exagero. Eles acham que as autoridades devem levar isso em consideração na hora de conceder novos COAs.