No domingo, 30 de outubro, deveria ocorrer o primeiro dos voos comerciais que um Boeing 737 MAX operaria em mais de três anos na China. O evento marcaria a volta do modelo após uma longa suspensão desde os acidentes fatais na Indonésia e na Etiópia. Entretanto, isso não ocorreu.
Conforme anunciado pelo AEROIN recentemente, embora a Administração de Aviação Civil da China (CAAC) continuasse sem fornecer detalhes sobre a liberação do Boeing 737 MAX em sua jurisdição, toda uma movimentação foi feita pela China Southern para o retorno do jato.
Primeiro, a companhia havia iniciado os trabalhos de preparação em pelo menos três de seus 737-8. Na ocasião, os aviões com as matrículas B-1206, 1207 e 1127 haviam sido retirados de estado de conservação e tido a limpeza realizada, enquanto equipes de mecânicos e engenheiros foram vistas trabalhando neles.
Após a preparação, os sistemas de reservas da empresa mostravam que um dos jatos estava programado para voar entre Guangzhou e Wuhan com escala em Zhengzhou, reabrindo a operação comercial do MAX em voos domésticos.
No entanto, os referidos voos foram cancelados, conforme mostra os dados das plataformas online de rastreio de voos (abaixo). A China Southern não respondeu a um pedido de explicação, conforme aponta a Reuters.
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