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Neste ano, 459 balões já foram reportados pela aviação no Brasil; veja onde mais ocorreram

A soltura de balões é crime por colocar em risco a navegação aérea e a vida das pessoas. Entretanto, essa prática continua sendo comum em várias regiões do País.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) informa que recebeu, de janeiro a junho de 2022, 459 reportes de balões no Brasil. De acordo com a pesquisa, o maior número de ocorrências, quase metade, no total de 220, aconteceu no estado de São Paulo.

Para fazer frente a esse tipo de irregularidade, é necessária a mobilização de vários órgãos governamentais, como os de segurança pública, a quem cabe a repressão a esse tipo de atividade.

Na esfera da Aeronáutica, medidas vêm sendo realizadas para minimizar o problema, como campanhas de conscientização sobre o risco baloeiro e adotados procedimentos quando o balão é avistado em algum terminal. A primeira ação tomada pelos controladores de tráfego aéreo ao receber estes reportes é notificar os operadores na vizinhança do avistamento do balão, para garantir a segurança aérea.

Os pilotos são alertados quanto a esse tipo de ocorrência por meio do ATIS (Automatic Terminal Information Service), uma mensagem periódica gravada que informa sobre as condições do aeroporto e suas proximidades.

O CENIPA mantém um banco de dados no site (https://www2.fab.mil.br/cenipa/), para que as pessoas que avistarem um balão na rota de aeronave possam comunicar ao Órgão.

Esses relatos permitem manter uma base de dados para que a comunidade aeronáutica possa fazer pesquisas, bem como definir medidas protetivas a serem tomadas por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e das Administrações Aeroportuárias.

Na luta contra a soltura de balões, a conscientização da população é tão fundamental quanto seu engajamento contra essa irregularidade. A prevenção é um compromisso de todos. Denuncie. Ligue 190.

Informações do DECEA

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