ERRATA: são 57 anos e não 56 como mencionado anteriormente.

No dia 10 de fevereiro de 1965, há exatos 57 anos, um Boeing 707 da Varig tomava o lugar de um DC-8 da Panair do Brasil, que faria um voo a Paris, tornando-se símbolo do encerramento daquela que foi uma das mais reconhecidas empresas aéreas brasileiras de todos os tempos.
A suspensão arbitrária dos voos da Panair do Brasil pela ditadura foi documentada em livros e filmes, como é o caso da obraliterária “Pouso Forçado”, escrita por Daniel Leb Sasaki.
“Reposto aqui, pedindo atenção especial à mensagem transmitida pelo jurista Saulo Ramos. Sempre é tempo de aprender e tentar entender melhor aquele período, para que algo como o que fizeram àquelas 5 mil famílias jamais se repita”, diz Sasaki.
Da mesma forma, mais recentemente, o cineasta Ricardo Pinto e Silva produziu “Mario Wallace Simonsen, entre a memória e a história”, documentário de longa-metragem que conta a história de um dos donos da empresa aérea. Em lembrança ao dia, Ricardo Pinto e Silva disponibilizou nas redes sociais um trecho importante do seu documentário, que pode ser visto abaixo.
À época de seu encerramento por um decreto dos governo militar, a Panair era uma das maiores empresas privadas do país e nossa marca mais conhecida e respeitada no exterior, com presença em quatro continentes. Os funcionários eram considerados os mais preparados do setor aéreo nacional.