Início Mercado

No aeroporto de Londrina, Amabilly da Silva segue sua paixão próxima da aviação

Os planos de Amabilly da Silva foram sempre bem definidos: “Eu queria ocupar cargos que pudessem me tornar uma profissional com visibilidade”, conta a agente de atendimento do Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, que encarou uma mudança completa de carreira para realizar os sonhos.

Atualmente ela é a responsável por fiscalizar as operações do terminal, como as atividades de companhias aéreas, vistorias na estrutura e trabalho dos cessionários. Quando necessário, é habilitada até mesmo para realizar o balizamento de aeronaves. 

O ponto curioso é que toda essa rotina é bem diferente da qual ela tinha há pouco mais de cinco anos, quando atuava como professora em salas de aula.

A jornada profissional de Amabilly começou longe das pistas de pousos e decolagens. Com a formação no Magistério, foi professora por cinco anos. Ainda como docente, seguia em busca de projeção profissional. Sem nunca deixar de se especializar, descobriu o trabalho com aviação em uma das aulas na graduação.

“Eu cursava Turismo e soube ali que o setor da aviação não era muito ocupado por mulheres, então foi um desafio que eu assumi, pois, ali eu poderia conseguir a visibilidade que buscava”, relembra.

Em 2019 conseguiu um estágio no Aeroporto de Londrina, à época, administrado pela Infraero. A partir deste setor passou a conhecer toda a estrutura e funcionamento de um grande aeroporto. Quando o terminal passou a ser administrado pela CCR Aeroportos, não pensou duas vezes e decidiu entrar para o time.

“Quando conheci a empresa, pensei: ‘é aqui que eu quero estar’. Passei no processo seletivo e comecei a atuar como agente de atendimento. No começo eu fiquei até assustada, por ser totalmente novo, mas tive o apoio de pessoas incríveis neste caminho”, destaca.

Além de Amabilly, o Aeroporto de Londrina conta com outras nove mulheres em diferentes funções: Kelsilene Alves (supervisora de operações); Amanda Pereira e Kamilla Karoline (agentes de atendimento); Beatriz Rodrigues (analista SGI); Bianca Scheiffer (assistente administrativa); Bruna Dias e Joicy Spada (fiscais de pátio); Isadora Moraes (assistente de engenharia) e Izabelly Beltrão (aprendiz).

Aos 27 anos, a jovem Amabilly segue trabalhando por mais. Entre os principais objetivos, ela almeja se tornar supervisora para acumular experiências e ensinar novas mulheres interessadas pela carreira na aviação.

“Penso até em completar 30 anos de CCR ao fim dos 30 anos de concessão. Estou focada em me tornar fiscal de pátio e subir mais um degrau no meu objetivo de ser supervisora. Assim como me ensinaram, no futuro quero também ser uma instrutora”, finaliza.

Informações da CCR Aeroportos

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
Sair da versão mobile