O International Airlines Group (IAG), do qual participam a Iberia e a British Airways (BA), além de outras empresas, anunciou seus resultados nessa quinta-feira (22) cobrindo o terceiro trimestre de 2020 e as perspectivas de capacidade para o quarto trimestre.
A receita do grupo caiu abruptamente, enquanto que o período de baixas nas operações levou a um prejuízo de € 1,3 bilhão, em comparação com um lucro de € 1,4 bilhão no ano passado. A capacidade de passageiros, expressa em assentos-quilômetro oferecidos, diminuiu 78,6 por cento no trimestre. O tráfego de passageiros, medido em termos de passageiros-quilômetro pagos, diminuiu 88% por cento. O fator de ocupação dos assentos diminuiu 38,8 pontos para 48,9%.
Susto
Os resultados assustam pelo tamanho do grupo, que engloba algumas das principais empresas aéreas da Europa, mas também por sua perspectiva de futuro.
O pessimismo se deve às medidas adicionais que vêm sendo implementadas por muitos governos europeus em resposta a uma segunda onda de infecções por COVID-19, incluindo um aumento nos bloqueios locais e extensão dos requisitos de quarentena para viajantes de um número crescente de países. Ao mesmo tempo, iniciativas destinadas a substituir os períodos de quarentena e aumentar a confiança do cliente para reservar e viajar, como testes antes da partida, não foram adotadas pelos governos como era previsto.
30% no quatro trimestre
Em resposta à essa alta incerteza, o IAG agora planeja que a capacidade no 4T2020 não seja superior a 30% em comparação com 2019. Como resultado, o grupo não espera mais atingir o ponto de equilíbrio em termos de fluxos de caixa líquidos de operacionais durante o 4T2020 e que deve novamente operar em forte prejuízo.
Os resultados detalhados do terceiro trimestre serão divulgados conforme planejado em 30 de outubro, acompanhados por uma apresentação e teleconferência para analistas e investidores.