Nos 3 anos da queda do 737 MAX ET-AVJ, famílias de vítimas protestam hoje nos EUA e Canadá

O Boeing 737 MAX da Ethiopian que caiu em 2019 – Imagem: LLBG Spotter / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

As famílias das vítimas que morreram no acidente de avião Boeing 737 MAX de matrícula ET-AVJ na Etiópia, em 10 de março de 2019, após outro jato do modelo ter caído na Indonésia em 29 de outubro de 2018, se reunirão hoje em dois países para tentar continuar responsabilizando a Boeing pelas mortes de todos os 157 a bordo.

Os protestos ocorrerão em frente à sede da Boeing em Chicago, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira, 10 de março de 2022, das 11h CST às 11h30 CST, e às 10h EST (9h CST) em Toronto, Canadá.

Segundo o escritório de advocacia que representa as famílias, em Chicago, em frente ao prédio de escritórios da fabricante, entre aqueles que estarão segurando fotos ampliadas das vítimas está Nadia Milleron, mãe de Samya Rose Stumo, 24, que morreu no acidente.

O outro protesto será realizado do outro lado da rua do Consulado dos EUA em Toronto, Canadá. Entre os membros da família canadense estará Chris Moore, pai de Danielle Moore, 24, também morta no acidente de 10 de março de 2019.

Famílias, amigos e seus apoiadores estarão carregando vários cartazes, incluindo a frase: “Nós somos a voz das vítimas”.

Segundo o escritório de advocacia, um mês após o primeiro acidente do Boeing 737 MAX na costa da Indonésia em 2018, a mãe de um dos pilotos alertou que nenhum treinamento do Boeing 737 MAX foi dado aos pilotos, mas a Boeing e a Administração Federal de Aviação (FAA) não fizeram nada, e essa insensibilidade levou ao segundo acidente, apesar do sacrifício da tripulação e dos passageiros do avião da Lion Air.

Informações da Clifford Law Offices

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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