
O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, deve ser relicitado em breve e exigirá um valor robusto para o lance mínimo. Hoje administrada pela RIOgaleão, uma sociedade da Changi Airports com a Novonor (antiga Odebrechet), a concessão atual é dividida com a estatal Infraero, que ainda detém 49%.
No novo modelo, a parte estatal da concessão será desfeita e o concessionário que arrematar o Galeão terá 100% da administração do principal aeroporto fluminense. Segundo a Folha de São Paulo, o Tribunal de Contas da União (TCU) entrou em entendimento com o governo federal que o lance mínimo será em torno de R$ 1 bilhão de reais.
Caso não apareça nenhum interessado no leilão, a RIOgaleão continuará na administração, mas com um novo contrato, que prevê reajustes na outorga (valor a ser pago para o governo) em caso de mudanças no cenário econômico que impactem no fluxo de passageiros no terminal internacional.
Esta medida prevê principalmente dar mais segurança caso alguma mudança ocorra no Aeroporto do Santos Dumont, que não será incluído nesta licitação e é praticamente o único de relevância que ainda está sob administração da Infraero.
Na primeira concessão do Galeão, o lance mínimo era de R$ 4,8 bi, e a atual concessionária pagou R$ 19 bi, equivalentes a R$ 35 bilhões em valores atualizados.