Uma nova busca pelos destroços do voo MH370, capitaneada pela Australian Transport Safety Bureau (ATSB), não encontrou nenhum vestígio da aeronave Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu misteriosamente em 14 de março de 2014. A nova rodada mapeou 4.900 km² do fundo do Oceano Índico usando sonares de última geração.
O jato, um Boeing 777-200ER de marca 9M-MRO, desapareceu enquanto operava um voo de Kuala Lumpur a Pequim e seus destroços jamais foram encontrados. Peças de aeronave, compatíveis com o 777, foram encontradas na costa da África, mas a posição geográfica da queda jamais foi determinada. A bordo do avião havia 227 passageiros e 12 tripulantes.
O local escaneado nessa nova rodada foi o mesmo indicado pelo engenheiro aeroespacial Richard Godfrey, que havia afirmado “ter certeza” do local onde o avião tinha caído. A ATSB, no entanto, concluiu que não há chance de haver destroços no ponto indicado, mas reconheceu que existem outras regiões, num raio de 40 quilômetros da localização sugerida, que devem ser escaneados, antes de que se chegue a uma conclusão.
Os sonares usados nesse processo têm capacidade para detecar objetos de 30 cm numa profundidade de milhare de metros.