Novas sanções dos EUA ‘enforcam’ ainda mais as empresas aéreas russas

Divulgação – Azur Air

O Bureau of Industry and Security (BIS), uma agência do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, intensificou ainda mais suas ações de fiscalização contra as companhias aéreas russas, negando privilégios de exportação a todas as aeronaves da Aeroflot, Azur Air e UTair, e não apenas a uma lista de aeronaves específicas.

O governo dos Estados Unidos acredita que a nova rodada de ações de fiscalização acabará forçando as transportadoras a suspenderem a maioria de seus voos, já que os controles de exportação impedem empresas de todo o mundo de fornecer serviços de MRO (manutenção), reabastecimento e outros serviços para as aeronaves sancionadas.

Anteriormente, o BIS havia listado apenas 172 aeronaves da Boeing que eram suspeitas de violar as sanções. Na prática, as aeroaves, nacionalizadas pela Rússia, não poderiam voar por terem sido produzidas nos Estados Unidos. Por essa justificativa, os EUA colocaram as restrições para que elas fiquem sem manutenção e peças.

O BIS disse que, desde que as restrições anteriores foram impostas, as empresas aéreas as violaram contumazmente, usando as aeronaves em voos domésticos e internacionais, quase sempre para países asiáticos, que não colocaram sanções sobre a Rússia e onde, portanto, os aviões não correm o risco de serem confiscados.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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