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Noventa pilotos de Boeing 737 MAX são suspensos após receberem treinamento capenga

A empresa aérea indiana SpiceJet teve que suspender de seu quadro um total de 90 pilotos de Boeing 737 MAX, como desdobramento de um caso iniciado em abril, que concluiu que o treinamento dado aos profissionais não estava alinhado com os requerimentos da Diretoria Geral de Aviação Civil (DGCA) da Índia. Além disso, a mídia indiana informou na semana passada que, por violar os requisitos de treinamento, a empresa aérea terá que pagar uma multa. 

Citando um comunicado interno da empresa, o jornal indiano Business Standard informa que as falhas foram encontradas durante uma fiscalização que ocorreu em 30 de março de 2022, nas instalações da CAE India. 

“O treinamento ministrado pela SpiceJet pode ter afetado negativamente a segurança do voo e, portanto, foi rejeitado”, concluiu a DGCA após a verificação. Além disso, a DGCA multou a transportadora em US$ 12.888. Como resultado, o treinamento para 90 de um total de 650 membros da tripulação de voo foi anulado e a aérea obrigada a reorganizar uma sessão de simulador adequada. 

“Esses pilotos passam por retreinamento a contento da DGCA. Essa restrição não impacta as operações das aeronaves MAX e a empresa dispõe de pilotos adequadamente treinados disponíveis para suas operações. Com base na observação da DGCA esses 90 pilotos passarão por retreinamento”, SpiceJet disse no comunicado. 

As restrições de voo para o Boeing 737 MAX foram removidas na Índia há nove meses, com a condição de que houvesse sessões de simulador específicas que capacitassem os profissionais na cabine a lidar com qualquer situação a bordo, em linha com as diretrizes da FAA americana.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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