A Boeing indicou recentemente que apenas deve lançar um novo avião em 2035, em consonância com declarações anteriores da fabricante. Durante uma apresentação para investidores na quarta-feira (24), o CEO David Calhoun afirmou que a empresa planeja reduzir significativamente o impacto ambiental de sua nova aeronave para competir com a família de jatos A321neo da Airbus.
Eles reconheceram que, para isso, eles precisarão desenvolver novos motores, que não estão previstos para chegarem ao mercado até a segunda metade desta década e lançar um projeto agora poderia torná-lo obsoleto em pouco tempo, considerando que o tempo para desenvolvimento de uma nova aeronave é de vários anos.
Além disso, a Boeing considera uma nova aeronave dotada de tecnologia para voos autônomos. Por ora, nessa área, a gigante aeroespacial trabalha em parceria com a Wisk, empresa de tecnologia na qual possui investimentos, para desenvolver o táxi aéreo autônomo.
Ainda que o veículo da Wisk não esteja demonstrando um sucesso em vendas, a plataforma serve como meio para a Boeing testar novas tecnologias em seus produtos civis e militares, bem como para ajudar a FAA na certificação do voo autônomo.
Enquanto isso, destaca a Forbes, a Boeing luta para certificar as variantes MAX 7 e MAX 10, bem como lançar o 777X, gerencia os desafios da cadeia de suprimentos vis-à-vis seu desejo de aumentar as taxas de produção e lida com os compromissos concedidos a clientes e contratos governamentais de preço fixo, como o caso do Boeing 747-8I do Presidente dos EUA, que tem gerado prejuízos à fabricante.
