O novo filme de Tom Cruise tem causado ansiedade em fãs da aviação, mas também chamou a atenção do governo chinês.
E o motivo de preocupação nem é algo de real relevância, ao menos a curto prazo. No filme, Tom Cruise pilota vários caças, incluindo o F-18 Super Hornet e o clássico F-14 Tomcat do primeiro filme. Mas também existem cenas que ele pilota um avião especial, e vestindo um traje especial.
Este jato apareceu em poucas cenas do trailer até agora (como a vista acima), mas, pela silhueta e equipamento, ele tem sido apontado como o Lockheed Martin SR-72 Darkstar, um projeto da maior fabricante de aviões com tecnologia stealth (“invisível” no radar).
A Lockheed Martin produz os caças mais avançados do mundo, como o F-22 e o F-35, mas também produziu o SR-71, o avião mais rápido do mundo que atingia 3.540 km/h, três vezes acima da velocidade do som.
Apesar da velocidade ele não era um caça, e sim um avião espião, que só acelerava para fugir dos mísseis. E para substituir este lendário avião, que já saiu de serviço faz tempo, a Lockheed aposta no SR-72, mesmo sem ter um contrato com o governo americano (ainda).
O diretor do filme, Jerry Bruckheimer, teria decidido explorar este avião e, para usá-lo no filme, foi construída uma versão dele em tamanho real, mas modificada com a ajuda da própria Lockheed Martin.
“A Marinha nos disse que um satélite chinês mudou sua trajetória para fotografar o avião (SR-72), eles pensaram que era real, de tão bem feito que era”, afirmou o diretor ao Sandboxx News. A Marinha não confirmou oficialmente a conversa com o diretor.
Apesar da fidelidade, o avião em si não decola e nem tem motores, sendo realmente apenas cenário de filme, mas o caso do monitoramento pelo satélite, é importante destacar que, embora não confirmado (e parecer improvável que a China tenha alterado a trajetória de um satélite), é notório que todas as grandes potências se espionam todo o tempo e, sem dúvida, a China quer conhecer mais do SR-72.
